O Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) prendeu uma mulher, acusada de integrar um grupo criminoso que causou um prejuízo gigantesco a três grandes redes de supermercado que atuam em Teresina. Com ela, os policiais encontraram uma carga de aproximadamente 100 mil reais, que havia acabado de ser retirada do Mix Mateus, na zona leste da Capital.
O DRACO identificou que um grupo estava tendo acesso aos dados de clientes das redes de supermercado da Capital e, em posse de informações pessoais, produziam procurações falsificadas e conseguiam realizar compras a prazo, em nome dos clientes, obtendo êxito na retirada da mercadoria nos supermercados.
“Em posse dessa procuração, com os dados dos clientes, eles retiravam essa mercadoria como se o cliente estivesse comprando? Como o pagamento era feito via boleto, com o prazo de alguns dias, eles tinham acesso às cargas, vendiam para pequenos comerciantes aqui na capital. O que está sendo alvo de apuração ainda é se esses comerciantes tinham o conhecimento, nós estamos aprofundando isso”, explicou o delegado Charles Pessoa.
Prisão em flagrante
Após levantamento de informações, os policiais conseguiram realizar uma abordagem à investigada logo depois que ela deixou o supermercado Mateus na zona leste de Teresina. Dentro de um caminhão-baú, utilizado para realizar o transporte da carga, os policiais encontraram produtos diversos, como bebidas, que seriam revendidas a pequenos comerciantes logo depois.
“Nós identificamos o momento em que ela estava retirando a carga, fizemos acompanhamento e abordamos ela e o motorista do caminhão, que foi conduzido para o DRACO, a princípio, mas ele foi liberado, pois ele cooperou e a gente não visualizou que ele tivesse conhecimento, pois havia sido contratado para fazer apenas o frete.
A mulher, que não teve o nome revelado, foi autuada por crime de estelionato, mas a expectativa, ao longo do inquérito, é que novas pessoas sejam identificadas no grupo e os integrantes poderão ser indiciados por associação criminosa.
O Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas espera que com a prisão de Mikaelly Silva possíveis vítimas possam reconhecê-la e denunciá-la.
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