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Na ONU, Ministro Wellington Dias defende fim da fome no mundo até 2030

Na última segunda (15) líderes mundiais fizeram um pré-lançamento do relatório anual "O Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo"

16/07/2024 às 09h33 Atualizada em 17/07/2024 às 09h15
Por: Redação RI Fonte: Com informações Ascom MDS
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Wellington Dias durante evento da ONU em Nova Iorque | Roberta Aline / Ascom MDS
Wellington Dias durante evento da ONU em Nova Iorque | Roberta Aline / Ascom MDS

O Ministro Wellington Dias defendeu que até 2030 os países atuem para erradicar a fome no mundo, a fala do ministro piauiense ocorreu durante participação em evento paralelo ao Fórum Político de Alto Nível das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, em Nova Iorque (EUA).

Na última segunda (15) líderes mundiais fizeram um pré-lançamento do relatório anual "O Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo" (SOFI), que apontou a necessidade urgente de investimentos para combater a crescente crise alimentar global. A ação é o tema central do fórum que tem a presença de Wellington Dias, líderes globais e especialistas.

No encontro, o titular do MDS elencou as iniciativas do Governo Federal do Brasil na estruturação de políticas sociais que observam soluções sustentáveis. Ao atuar em duas frentes, a execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) foi uma das experiências destacadas por ele.

“O programa brasileiro de alimentação escolar oferece refeições a cerca de 40 milhões de alunos da educação pública, em todo o Brasil. A ação contribui para a segurança nutricional dos estudantes e garante uma renda a trabalhadores de pequenas lavouras, pois pelo menos 30% dos recursos do programa são investidos na compra de produtos de agricultores familiares”, explicou.

O ministro também acenou para a necessidade de avançar em políticas que protejam os agricultores familiares de secas, inundações e outros eventos climáticos extremos. “A crise climática nos traz a urgência de pensar em ações abrangentes. Não é possível buscar soluções sustentáveis que negligenciem as pessoas”, declarou.

Além disso, defendeu a geração de empregos que respeitem a natureza e proporcionem às famílias a renda para viverem dignamente. “No Brasil, temos celebrado parcerias para projetos de agrofloresta produtiva. Mapeamos áreas degradadas, recuperamos o solo e extraímos castanhas e frutos. Com isso, criamos consciência da diversidade do nosso ecossistema, da importância da vegetação, ao mesmo tempo que garantimos renda à população local”, pontuou Wellington Dias.

Proteção social e mudanças climáticas

Em relação às políticas sociais em meio à crise climática, Wellington Dias alertou sobre o crescimento da demanda por atendimento emergencial às famílias em vulnerabilidade em todo o Brasil. São grupos que necessitam dos serviços disponíveis no Sistema Único de Assistência Social (SUAS), que já residem em áreas de difícil acesso e que, ao serem afetados por desastres climáticos, têm a condição de vida piorada.

“Estamos batendo tristes recordes com os efeitos das mudanças climáticas, e os mais impactados são os mais pobres. Precisamos de ações concretas para proteger os mais vulneráveis dos impactos das mudanças climáticas. As pessoas precisam estar no centro da nossa discussão. Não só no Brasil, mas em todo o mundo”, ponderou o ministro. “Temos a convicção de que a pobreza, a fome e a crise climática podem ser enfrentadas com políticas bem desenhadas, com financiamento adequado, e em grande escala”, completou.

Aliança Global

Os melhores programas sociais, de acordo com o ministro Wellington Dias, são os que integram alimentação, nutrição, combate à pobreza, educação, saúde e meio ambiente. Para promover essa abordagem, o Governo Federal brasileiro propôs a criação da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, a partir da presidência do Brasil no G20.

“A Aliança pretende implementar, expandir e aprimorar uma cesta de políticas e programas que beneficiem os mais pobres, com base em evidências. Esta cesta compreenderá experiências com transferência de renda, proteção social e alimentação escolar, entre outras ações, derivadas da experiência coletiva de países e organizações internacionais”, reforçou Wellington Dias.

Ao final da palestra, o ministro ressaltou que, além da implementação de políticas a nível nacional, outra vantagem da Aliança Global será a construção de parcerias que mobilizem os países e as instituições integrantes dos três pilares: o nacional, o financeiro e o de conhecimento. “É importante deixar claro que a Aliança Global não é só do Brasil, é uma contribuição aos esforços de todos nós para atingir os ODS”, concluiu.

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