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Desemprego cai para 6,6% em agosto, menor nível em 12 anos para o mês, diz IBGE

Índice para o período é o melhor da série da Pnad Contínua, coletada desde 2012

27/09/2024 às 09h44 Atualizada em 27/09/2024 às 09h47
Por: Redação RI Fonte: Uol
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@ Camila Domingues/Palácio Piratini
@ Camila Domingues/Palácio Piratini

A taxa de desemprego no Brasil manteve a trajetória de queda e recuou para 6,6% no trimestre finalizado em agosto, apontam dados divulgados nesta sexta-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O percentual corresponde ao menor nível de desocupação de toda a série histórica da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), coletada desde 2012, para o período.

O que diz a Pnad

Desemprego é o menor em 12 anos para o trimestre encerrado em agosto. A taxa de 6,6% assume o posto de mais baixa do levantamento para o período ao aparecer abaixo do resultado de 2014 (7%). Em agosto do ano passado, o desemprego afligia 7,8% da população nacional.

Taxa se aproxima do nível mais baixo de desemprego para todos os meses do ano. Na análise entre os trimestres móveis, o menor patamar de desemprego do Brasil foi registrado no período até dezembro de 2013, quando 6,3% da população buscava por uma oportunidade profissional.

Cerca de 7,28 milhões buscam por uma colocação no mercado de trabalho. O total é o quarto menor da série para agosto, atrás das projeções de 2012 (7,16 milhões), 2013 (7,08 milhões) e 2014 (6,91 milhões). O valor representa aquelas pessoas que não tinham trabalho, mas procuraram por um cargo. No mesmo período do ano passado, 8,4 milhões buscavam por uma colocação.

Número total de trabalhadores do Brasil bate novo recorde em agosto. A queda do desemprego é acompanhada pela evolução da quantidade de pessoas ocupadas, com 102,5 milhões de profissionais no mercado de trabalho. O total corresponde a um aumento de 2,9% (mais de 2,9 milhões de trabalhadores) em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

Resultado é acompanhado pelo total de trabalhadores no setor privado. Com 52,9 milhões de pessoas empregadas, o segmento também renova o maior número da série iniciada em 2012. Em um ano, o setor privado absorveu 2,5 milhões de trabalhadores. O desempenho conta também com os recordes de empregados com carteira assinada (38,6 milhões) e no total de informais (13,2 milhões).

Comércio impulsiona melhora do mercado de trabalho no trimestre. O setor conta com 368 mil novos trabalhadores a mais na comparação com o trimestre anterior, finalizado em maio. Com isso, o setor tem o maior contingente na série histórica da Pnad, com 19,5 milhões de profissionais. Os demais segmentos apresentam estabilidade.

Setor público tem recorde de 12,8 milhões de trabalhadores. Segundo o IBGE, o maior número da série histórica é puxado pelo aumento dos servidores sem carteira assinada, que cresceu 4,5% no trimestre e 6,6% no ano. "São contratos temporários, muitas vezes regidos por lei específica", explica Beringuy. Já o volume de militares e servidores estatutários, aqueles que precisam ser aprovados em concursos públicos, permanece estável.

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