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Piauí deve extrair mais de 1 milhão de toneladas de minério de ferro em 2025

A exploração do ferro ocorre especialmente na região de Paulistana e Curral Novo do Piauí.

22/12/2024 às 09h11 Atualizada em 23/12/2024 às 09h49
Por: Redação RI
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Foto: Divulgação/Ascom
Foto: Divulgação/Ascom

A atividade da mineração tem se desenvolvido e impactado positivamente a realidade de 21% do território piauiense, devido à descoberta de depósitos minerais significativos e ao desenvolvimento de projetos voltados à exploração de suas riquezas naturais. Até o final de 2024, o Piauí já terá exportado mais de 500 mil toneladas de minério de ferro. Para o próximo ano, a perspectiva é extrair mais de 1 milhão de toneladas do produto.

“A expansão da mineração no Piauí representa desenvolvimento econômico e social, com impactos positivos em diversas áreas, como geração de emprego e renda, aumento na arrecadação, desenvolvimento regional e local”, afirmou Bruno Casanova Cerullo, superintendente de Mineração e Energias Renováveis da Secretaria Estadual de Planejamento.

O estado possui uma ampla diversidade mineral, com destaque para o níquel, abrigando uma das maiores reservas deste mineral em todo o país. Essas reservas estão localizadas principalmente na região de São João do Piauí e Capitão Gervásio Oliveira. O Projeto Santa Fé, conduzido por empresas de mineração, tem foco na exploração desse minério.

A exploração do ferro ocorre especialmente na região de Paulistana e Curral Novo do Piauí, onde há depósitos significativos do mineral. Em Piripiri, já há extração intensa de ferro. A exploração é realizada com foco na exportação e no abastecimento do mercado interno. Já o fosfato é encontrado em grande quantidade, principalmente na região de Simplício Mendes, com potencial de uso na fabricação de fertilizantes agrícolas. A cidade de Gilbués tem chamado a atenção pela grande qualidade do manganês. A opala é a marca da cidade de Pedro II, considerada uma das principais fontes dessa pedra preciosa no Brasil. O Piauí também possui calcário, especialmente nas regiões de Antônio Almeida e Morro Cabeça no Tempo, amplamente explorado para a produção de cimento e outros usos industriais. As cidades de Lagoa do Piauí e Monsenhor Gil possuem reservas de diabásio.

O aumento da atividade mineral tem impulsionado as exportações piauienses, reforçando o papel do estado no mercado global de minérios. Com foco nessa expansão, tanto o Governo do Estado quanto empresas privadas têm realizado investimentos em infraestrutura e logística para viabilizar a exploração e o escoamento dos minérios. Projetos como a Ferrovia Transnordestina têm sido apontados como essenciais para o escoamento da produção.

Para 2025, está previsto o início da extração de níquel na região de São Raimundo Nonato e de minério de ferro na região norte do estado, a partir de Piripiri, em direção a Caxingó.

O estado também possui grande potencial para água subterrânea e fósforo, utilizado na agricultura, além de estudos promissores na Bacia do Rio Parnaíba, com indícios de gás natural. Essas riquezas minerais deverão impulsionar significativamente a economia regional nos próximos anos.

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