A renda média dos piauienses mais que dobrou nos últimos dez anos, saltando de R$ 640 para R$ 1.350 em 2024. Com esse avanço, o estado ultrapassou outras regiões do país em termos de rendimento médio domiciliar per capita. Os dados são do IBGE, que divulgou os resultados com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).
A publicação atende à Lei Complementar 143/2013, que define os critérios de distribuição do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e orienta o repasse de informações ao Tribunal de Contas da União (TCU), fundamentais para o cálculo dos índices que consideram o inverso do rendimento domiciliar per capita.
Em 2024, o rendimento médio per capita no Piauí chegou a R$ 1.350, valor próximo ao salário mínimo vigente no período, de R$ 1.412. Atualmente, o estado supera seis unidades da federação nesse quesito: Maranhão (R$ 1.077), Ceará (R$ 1.225), Amazonas (R$ 1.238), Acre (R$ 1.271), Alagoas (R$ 1.331) e Pará (R$ 1.344).
No topo do ranking nacional, o Distrito Federal lidera com rendimento médio de R$ 3.444 por pessoa, montante R$ 1.375 acima da média nacional, que encerrou 2024 em R$ 2.069. Já o Piauí ainda apresenta um rendimento R$ 719 abaixo dessa média, mas o crescimento expressivo na última década demonstra avanços importantes.
O cálculo do rendimento domiciliar per capita considera a soma dos rendimentos brutos do trabalho e de outras fontes, dividida pelo total de moradores do domicílio. Para efeito da pesquisa, são incluídos todos os residentes, como pensionistas, empregados domésticos e seus parentes.
Os dados refletem a média dos rendimentos apurados ao longo das entrevistas realizadas nos quatro trimestres de 2024, captando de forma abrangente a evolução da renda nos lares piauienses.
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