Geral Nacional
Entregadores por aplicativos paralisam atividades nesta segunda (31) e terça-feira (1º)
A greve é organizada pela Aliança Nacional dos Entregadores de Aplicativos (Anea), que conta com a adesão de trabalhadores de todos os estados.
31/03/2025 09h55 Atualizada há 1 mês
Por: Redação RI
Foto: Reprodução / SBTNews

Entregadores por aplicativos em todo o Brasil paralisarão as atividades nesta segunda (31) e terça-feira (1º). A greve é organizada pela Aliança Nacional dos Entregadores de Aplicativos (Anea), que conta com a adesão de trabalhadores de todos os estados.

A principal reivindicação da categoria é o reajuste da taxa mínima de entrega (de R$ 6,50 para R$ 10), que permanece inalterada há três anos, apesar da inflação. Os entregadores também cobram aumento do valor por km (de R$ 1,50 para R$ 2,50), limitação de 3 km para rotas de bicicleta e pagamento de taxa integral por entrega quando há múltiplos pedidos no mesmo trajeto.

Continua após a publicidade

“Essas pautas são essenciais para garantir que os entregadores não continuem sendo explorados pelas plataformas. Sem reajustes justos, rodamos sem ganhos compatíveis com o custo de vida, arcando sozinhos com a gasolina, manutenção da moto ou bicicleta, e enfrentando riscos diários sem qualquer respaldo das empresas”, disse a Anea.

Além da paralisação, os entregadores organizaram manifestações, motociatas, carreatas e pedaladas em diversas cidades. O objetivo é, além de promover as reivindicações, denunciar práticas antissindicais das plataformas, que oferecem bônus para incentivar trabalhadores a seguir operando em meio à paralisação ou fazem ameaças de bloqueios e banimentos para desmobilizar a categoria.

Segundo a União dos Motofretistas e Mototaxistas de Mogi Guaçu e Baixada Mogiana (Ammobam), já há denúncias de plataformas oferecendo bônus de R$ 800 para os entregadores que operarem durante a greve. “Essa é mais uma tentativa de desmobilizar a luta por melhores condições de trabalho”, disse.