Empresário é preso por receptação de medicamentos e insumos hospitalares em Teresina

A Polícia Civil do Piauí, por meio da 6ª Delegacia Seccional, realizou na noite dessa segunda-feira (29), a prisão de um empresário suspeito de receptar materiais fruto de um esquema de furtos de medicamento e insumos hospitalares. A prisão ocorreu no bairro Pirajá, zona Norte de Teresina.

O chefe de investigação, Joatan Gonçalves, afirmou que o dono de uma empresa de insumos hospitalares e medicamentos registrou um boletim de ocorrência após perceber o desfalque.

“A gente teve um boletim de ocorrência registrado por um empresário que suspeitava que estavam sendo desviados insumos da empresa dele. Ele passou, junto com o gerente, a fazer um pente fino, um balanço de uma forma mais detalhada e descobriu realmente que não batia. Então ele pegou uma data para fazer esse tipo de levantamento e nessa mesma data ele viu o sistema de monitoramento eletrônico, então ele tanto comprovou a falta de materiais com relação ao apanhado e com relação à questão de visualizar no sistema de monitoramento”, explica.

Após comprovar os furtos, o dono da empresa teria chamado os funcionários e questionado sobre o crime. Para polícia eles confessaram o envolvimento e afirmaram que o material furtado era repassado a um empresário.

“Eles disseram que não sabiam o endereço para quem estavam vendendo, mas levaram a polícia lá. Fomos até o local e com eles conseguimos identificar a pessoa. Ainda tinham mercadorias e realizamos a prisão do empresário”, afirma Joatan Gonçalves.

Segundo a polícia, o empresário preso possuía uma empresa de cosméticos e material hospitalar. Parte do material foi recuperado, mas a estimativa é que, nas últimas duas semanas, a empresa furtada teria tido um prejuízo de R$ 11.500,00.

Os três funcionários serão processados pelo crime de furto qualificado. As investigações continuam e a expectativa da polícia é que seja possível desbaratar um esquema bem maior.

“As pessoas que participaram disso, pelo menos as que foram identificadas, eram pessoas de extrema confiança. Podemos descobrir um esquema muito maior. Ainda temos muita coisa para investigar em relação a esse esquema. Aqui na nossa área tem várias empresas de medicamento e a gente dá um alerta aos empresários que prestem atenção nas pessoas em quem eles depositam confiança”, encerra.